HERMANITO
Adoro conversas surreais. Aqui hoje com meu melhor amigo e hermano:
Eu: Porque você não gosta mais de mim?
Heros: porque vc me esnoba
Eu: eu não te esnobo, eu idolatro em silêncio!
Heros: hahaha
Eu: E me chicoteio todo dia porisso, hahahaha. Nêgo, você é loucão!
Heros: so lovely
Mas, menina, vai com calma Mais sedução nesse grasne: Carnalmente eu amo a alma E com alma eu amo a carne.
quinta-feira, novembro 19
terça-feira, setembro 22
MURO TOP VIEW COMO SUPORTE PARA 30 ARTISTAS
Música no muro
"Elas sempre quiseram fazer um trabalho em dupla e a oportunidade aconteceu com o convite da View Editores para que a designer e ilustradora Karen Tortato e a designer e artista plástica Daniela Baumguertner se inspirassem na música e soltassem o braço no muro da View Editores. Daniela tem a cena urbana como inspiração há tempos e Karen sempre utilizou a música em seus desenhos. "A gente procurou retratar a música através dos sons da cidade, da efervescência de uma multidão, do agito da metrópole que aparece sob a forma de elementos gráficos. É um burburinho! Uma música contínua que não pára nunca, pois a cidade não dorme", dizem as meninas. Elas fizeram uma colagem digital de imagens com fotos originais de artistas e construíram o desenho. "O bacana de fazer intervenção urbana é a sensação de libertação da sua arte para o povo. Sair do ambiente dos museus e misturar..."
Matéria da Top View
Este mês a Revista fez um lindo encarte de postcards com todos os 30 muros que fizeram parte deste projeto!
Beijos e comprem a Revista!!!
E a cidade esvazia
">
Saturnaliando alguns projetos aqui! Como uma "pessoa cidade viva" que curte contar para todos o que acontece na pequena metrópole, este artista é um dos "meus". Divulgar, produzir é uma das minhas obrigações divertidas para estes frutos madurinhos do meu Pinheiral. Confira o trabalho de Caio Marques que também faz parte da banda Bad Folks e baixe as letras aqui: http://www.caiomarques.com
Este projeto do TUC (Teatro Universitário de Curitiba) com o Curitiba Sônica, visa trazer à tona os talentos poucos conhecidos mas de grande visibilidade hoje na cena musical de Curitiba. Para saber mais do projeto: http://www.curitibasonica.com
Ou venha falar comigo! Isto também é Saturnália nas cidade!
Beijos e boa semana com muita música!
Saturnaliando alguns projetos aqui! Como uma "pessoa cidade viva" que curte contar para todos o que acontece na pequena metrópole, este artista é um dos "meus". Divulgar, produzir é uma das minhas obrigações divertidas para estes frutos madurinhos do meu Pinheiral. Confira o trabalho de Caio Marques que também faz parte da banda Bad Folks e baixe as letras aqui: http://www.caiomarques.com
Este projeto do TUC (Teatro Universitário de Curitiba) com o Curitiba Sônica, visa trazer à tona os talentos poucos conhecidos mas de grande visibilidade hoje na cena musical de Curitiba. Para saber mais do projeto: http://www.curitibasonica.com
Ou venha falar comigo! Isto também é Saturnália nas cidade!
Beijos e boa semana com muita música!
sexta-feira, setembro 18
CAIO MARQUES NO TUC ESTE SÁBADO!
Curitiba e Karen Tortato convidam você para ir ao evento "Caio Marques e sua babel sonora no Curitiba Sônica" - sábado, 19 de setembro às 20:00.
Evento:
Caio Marques e sua babel sonora no Curitiba Sônica
Data de início: sábado, 19 de setembro às 20:00
Término: sábado, 19 de setembro às 23:00
Local: TUC - Curitiba
Karen Tortato para http://www.saturnalia.com.br
quarta-feira, setembro 9
A Síntese da essência é que o agora é a eterna alegria
Alegria, culto ao Logun Edé e Itamar Assunção em tributo, festa do infinito, amor no elevador, conquistas e troca de olhares apaixonados, escárnio da ética, piadas, risos, linguajar chulo. Tentar convencer a todos que viver com alegria e estar bem consigo mesmo é melhor que ser triste e achar que viver na Macedônia é melhor. Acreditar nos seus objetivos e principalmente se divertir. É a síntese da essência...
E Itamar Assunção (que não significa pedra-mar, e sim palmeira do deserto como disse sua filha) fecha o ciclo de chuvas e dúvidas, segundo seu discípulo maior, André, o filho do Ravengar. Obrigada pelo belíssimo "não show" e a troca de alegria e risos, lágrimas de emoção. Assim foi o "Workshop Show" de André Abujamra ontem no Teatro Universitário de Curitiba (TUC). Excelente performance da sua amada cozinha com João Igashira e sua linda esposa Melina Mulazanani que detonou nos tambores. Algo de infinita beleza e com certeza, meu dia será mais alegre.
Serviço
O show continua hoje no TUC no horário paralelo de 19:42 com preços de 15 e meia de 7,50 e 2 lugares especiais de 50,00 (?)
Síntese da Essência apresenta o conceito de não show de André Abujamra e terá participação de Melina Mulazani e João Egashira.
Sobre André Abujamra
André Cibelli Abujamra é cantor, compositor, multinstrumentista, produtor e ator. Já atuou em vários filmes brasileiros, como Cafundó (2005), Achados e Perdidos (2005), Carandirú (2003), Durval Discos (2002) e Bicho de Sete Cabeças (2001).
Na década de 80 criou junto com Maurício Pereira a banda Os Mulheres Negras, que produzia música pop experimental com instrumentos eletrônicos. Após algum tempo participou da banda Karnak, e hoje atua em carreira solo.
Isto sim é Saturnália.
Felicidades até dia 18, Lua Nova
Karen Infinita Fortaleza Tortato
http://www.saturnalia.com.br
E Itamar Assunção (que não significa pedra-mar, e sim palmeira do deserto como disse sua filha) fecha o ciclo de chuvas e dúvidas, segundo seu discípulo maior, André, o filho do Ravengar. Obrigada pelo belíssimo "não show" e a troca de alegria e risos, lágrimas de emoção. Assim foi o "Workshop Show" de André Abujamra ontem no Teatro Universitário de Curitiba (TUC). Excelente performance da sua amada cozinha com João Igashira e sua linda esposa Melina Mulazanani que detonou nos tambores. Algo de infinita beleza e com certeza, meu dia será mais alegre.
Serviço
O show continua hoje no TUC no horário paralelo de 19:42 com preços de 15 e meia de 7,50 e 2 lugares especiais de 50,00 (?)
Síntese da Essência apresenta o conceito de não show de André Abujamra e terá participação de Melina Mulazani e João Egashira.
Sobre André Abujamra
André Cibelli Abujamra é cantor, compositor, multinstrumentista, produtor e ator. Já atuou em vários filmes brasileiros, como Cafundó (2005), Achados e Perdidos (2005), Carandirú (2003), Durval Discos (2002) e Bicho de Sete Cabeças (2001).
Na década de 80 criou junto com Maurício Pereira a banda Os Mulheres Negras, que produzia música pop experimental com instrumentos eletrônicos. Após algum tempo participou da banda Karnak, e hoje atua em carreira solo.
Isto sim é Saturnália.
Felicidades até dia 18, Lua Nova
Karen Infinita Fortaleza Tortato
http://www.saturnalia.com.br
Meu Tio Frank Vegas
Durval Discos
Meu tio Frank Vegas chegou da reunião de fascistas compositores, meio bêbado. Ele passou a tarde puxando briga num bar por causa de peitos novos e acabou se dando mal por umas fatias daquele bacon. Sua cara ardia e sua barba raspava. Era um dia de chuvas torrenciais em todo lugar. Uma bestialidade de fatores estranhos metereológicos vinha acontecendo e neste turbilhão de horas perdidas vendo o céu de brigadeiro virar um pandemônio, senti a voz do meu tio contando que precisava sempre ter muito dinheiro para poder cobrir os caprichos que algumas meninas exigem em troca de sua atenção. Suas axilas fediam bacon, outro cheiro tenso era o de parmesão. Meu Tio durante anos me importunou com colheradas de queijo Cheddar, agora, depois de anos, o cheiro do ralo o perturba mais que tudo e ele teima em pedir pra pegar suas abotoaduras de dentro daquelas calças sujas. Ele poderia ter vivido anos com aquelas raquetes de tênis e suas coleções de aromas perturbadores. Ainda sinto o cheiro do saco do Tio Vegas em mim, sinto o cheiro ocre de sua pele imunda e suada. Tio Vargas, tio Vegas colecionando chaveiros de motéis baratos nas suas viagens pelos desertos americanos. Como eu gostava de sua câmera LOVE. Me percebi vomitando sobre sua calça branca quando vi o Tio tirar o aparelho de tortura e flagelo da caixa de guitarra....
continua...
Meu tio Frank Vegas chegou da reunião de fascistas compositores, meio bêbado. Ele passou a tarde puxando briga num bar por causa de peitos novos e acabou se dando mal por umas fatias daquele bacon. Sua cara ardia e sua barba raspava. Era um dia de chuvas torrenciais em todo lugar. Uma bestialidade de fatores estranhos metereológicos vinha acontecendo e neste turbilhão de horas perdidas vendo o céu de brigadeiro virar um pandemônio, senti a voz do meu tio contando que precisava sempre ter muito dinheiro para poder cobrir os caprichos que algumas meninas exigem em troca de sua atenção. Suas axilas fediam bacon, outro cheiro tenso era o de parmesão. Meu Tio durante anos me importunou com colheradas de queijo Cheddar, agora, depois de anos, o cheiro do ralo o perturba mais que tudo e ele teima em pedir pra pegar suas abotoaduras de dentro daquelas calças sujas. Ele poderia ter vivido anos com aquelas raquetes de tênis e suas coleções de aromas perturbadores. Ainda sinto o cheiro do saco do Tio Vegas em mim, sinto o cheiro ocre de sua pele imunda e suada. Tio Vargas, tio Vegas colecionando chaveiros de motéis baratos nas suas viagens pelos desertos americanos. Como eu gostava de sua câmera LOVE. Me percebi vomitando sobre sua calça branca quando vi o Tio tirar o aparelho de tortura e flagelo da caixa de guitarra....
continua...
quinta-feira, setembro 3
ACUIO 36 Porra
"Poesia para Acuio barra 36 vidas de um gato!"
Terra chama Joaquim Acuio, o globeleza dos astrólogos mais partidários da natureza (rima ruim)
estou aqui em Santa Tereza, tomei quase 6 litros de cerveja, a febre suína passou, o trem que me largou no Brooklyn
quebrou, mas meu coração não é Auviverde, passei raspando de uma sirene.
Fui presa em Newark, bebi demais, cortei os pulsos, caí pra trás
Continuo sorrindo, vendo virginianos progredindo e eu surtando depois do hino (do timão)
Nixon dizia, em Michigan, que depois da crise automobilística, ninguém saía pelo ladrão
Que Guerra e Paz e Watergate eram marcas de sabão, minha gente
Corri o mundo de alto a baixo e agora sonho com a bandeira da Fanáticos
torcer pelo São Paulo? time de gay, no way...
Correr ver o grito da Paulista?
Encontrar meu amigo descansando na brisa de uma Augusta poluída, lendo livros e falando
Sobre Mitos, sobre Terezas, sobre suas proezas.
E discorrendo sobre litros, ouvidos e campanhas anti-tédio
Meu Acuio cheio de alegria que busca na vida
a não letargia, a falta de preguiça o trai e daí ele também se esvai
Se colore de várias vestes e sai correndo atrás
de bruxas do oeste
depois volta coçando a perna e diz que testes de psicoloia não se internam
Basta na sua excentricidade soltar a pena, escrever poemas, arrumar a casa
E mudar de vida, descontruir a linha e voltar ao início...
Cansei de rimas"
Karen Rosa Begônia
Terra chama Joaquim Acuio, o globeleza dos astrólogos mais partidários da natureza (rima ruim)
estou aqui em Santa Tereza, tomei quase 6 litros de cerveja, a febre suína passou, o trem que me largou no Brooklyn
quebrou, mas meu coração não é Auviverde, passei raspando de uma sirene.
Fui presa em Newark, bebi demais, cortei os pulsos, caí pra trás
Continuo sorrindo, vendo virginianos progredindo e eu surtando depois do hino (do timão)
Nixon dizia, em Michigan, que depois da crise automobilística, ninguém saía pelo ladrão
Que Guerra e Paz e Watergate eram marcas de sabão, minha gente
Corri o mundo de alto a baixo e agora sonho com a bandeira da Fanáticos
torcer pelo São Paulo? time de gay, no way...
Correr ver o grito da Paulista?
Encontrar meu amigo descansando na brisa de uma Augusta poluída, lendo livros e falando
Sobre Mitos, sobre Terezas, sobre suas proezas.
E discorrendo sobre litros, ouvidos e campanhas anti-tédio
Meu Acuio cheio de alegria que busca na vida
a não letargia, a falta de preguiça o trai e daí ele também se esvai
Se colore de várias vestes e sai correndo atrás
de bruxas do oeste
depois volta coçando a perna e diz que testes de psicoloia não se internam
Basta na sua excentricidade soltar a pena, escrever poemas, arrumar a casa
E mudar de vida, descontruir a linha e voltar ao início...
Cansei de rimas"
Karen Rosa Begônia
Associação de Roberta, de Mônicas...de Rosas
Livre Associação de escárnio
De peixes betas, de moluscos alfas, de ouvido na porta
Livre associação de bebedores de vozes
De luares à luz da sua porta
De estar prestando atenção não mais à sua sombra
Livre associação de poetas incapazes
De colas tenazes
De delírios e de pescoços
Do ode ao rancor à bela silhoueta sua, minha, nossa
Associação dos parasitas enrustidos
Encravada numa zona de perigo
Associação de nomes científicos, de plantas e de fantoches, de homens
de plantações inócues
Associaçãodo bar numa tarde
da vontade decontinuar vivendo, ardendo, escolhendo e não mais pensando...
Associação das criaturas equivalentes?
Não! Inteligentes? Também não?
Associação é uma questão de pele
de febre, de encontro, de feromônio, Deus Apolônio
guardas de trânsito, quebras de sigilo
cartão do prazer, banco sem limite
Associação sem portas, sem vínculos
puramente banal, deixa estar - sangrente, bilateral e talvez, não menos sexual.
Associação de palmares, de Pilares, de santos
de padres, eufemistas, hedonistas
capatazes e coronéis
Associação de uivos e sussuros, de fofocas, de coisas
amarelas
Elegantes, picaretas, cadelas
Associação, de animais, de imortais
De palavras, de coisas do mar...
Da vida no cais, de Vinho do Porto
Bati o morto
Estou pronto, estou colosso
de Odes, de Ades, de liquidificador, de farmácias, associação de venenos
choconhaque, pinga, amarelo
doce de queijo, de beijo
Associação de junho de oportuno pensamento, de um s´ø momento
De cantares, de lugares, de Antonina
de ser menina, da minha tia, Associação de amigas
da Sororó, da minha gente, minha vó...de junho
de fuligem, aprendizes, maldizeres...correntes, associação da reza
da hera, da planta mexida com álcool, da benta, cana benta?
Batida de samba, não....mão, de mambo, de quiabo, batida de pera, de associação...
das macumbeiras, das pombas aladas, das massas geladas, das cobertas transadas
transadas, do sofá arranhado, do cabelo pintado, de todas as praças,
das abas, dos meandros, dos leandros e limões e Joões e alemões....
Feliz Junho de Inverno, feliz verão de novembro
Karen Rosa Begônia
sábado, agosto 8
Ondas e Luas, mulheres (uma conversa sobre navegação)
Hokusai - A Onda
Tatuador metido a besta não acha legal eu usar uma onda na minha própria "costa"?
Bem, segue o post que fiz pro Saturnália.
Agora escrevo ou não (como ele diz), neste site delicioso chamado Saturnália!
Passeando com Acuio e falando de marés, mulheres, dinheiro, homens e hormônio pra cavalo, além do engodo da psicologia e outros assuntos afins:
Segue aqui:
O esforço é grande, o homem é pequeno,
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal Moreno
e para deante, naveguei
A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão signala ao vento e aos céus
Que na obra ousada, é a minha parte feita:
o por-fazer é só com Deus.
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês.
Que o mar com fim será grego ou romano:
o mar sem fim é português.
Fernando Pessoa
Como este poema, o navegador Amyr Klink atravessou os perigos do Atlântico Sul à bordo de um barco à remo, coisa praticamente insana naquela época e com ajuda da alta tecnologia e várias inteligências de navegação, ele partiu do porto de Lüderitz, na costa da Namíbia, África, o navegador então com 29 anos de idade aportou solitariamente cem dias depois na Praia da Espera, no litoral baiano. Em 18 de setembro de 1984 aportou em Salvador, sendo por “navegador solitário”.
Em seu livro, que li como forma de superar meus medos diante de uma espera infinita que dura 4 anos, recebi uma força excomunal de fazer acreditar naquilo que a gente busca. Aja fôlego, obrigada pelas forças do mar e de meus amigos saturnálicos. Fora isso, fora ler o livro na espera do meu tão sonhado VISA, com a minha luazinha de capri entrando em meu porto de aguadeiro, me chamou atenção a passagem onde ele, Amyr se orientando por barômetros e bússolas, por famílias de peixes dourados que o acompanharam demonstrando confiança no ritmo, ataques de tubarões gulosos por marcas no casco, por colônias de larvas, atormentando por baleias gigantes e as incíveis ondas regidas pela Lua, trancrevo aqui alguns detalhes que me chamaram atenção no livro, parafraseando um post do Acuio (que cito mais abaixo) sobre as viúvas, naturalmente falarei de mulheres e suas luas.
Acompanhem o que Amyr Klink descreve sobre a nomenclatura divertida das ondas, que de acordo com as Luas, se comportam como mulheres em períodos de nascentes ou crescentes humores, enigmáticas formas de acordar e supreendentes formas de dormir, mulheres ondas que de ciclo em ciclo assustavam o navegador, ora como viúvas, ora como amantes, ora como madrastas impiedosas e más…
“E, assim, entre discussões e mal-entendidos com as ondas, passei a coviver suportavelmente com seus humores. Senti que não deveriam ser xingadas quando me enfureciam, pois sempre respondem à altura.
Desse forçado relacionamento, surgiu, no meu diário, uma classificação não muito ortodoxa para as ondas…
As Madames
Ondas imensas, com cristas e colares formando muito espuma branca, mas que, com toda pompa, não me faziam mal algum.
As Fresquinhas
Não eram grandes, mas sempre se sobressaíam.
As Cuspideiras
Pequenas e mal-intencionadas e nunca deixavam a roupa secar direito, pregam peças e são de lua.
As Comadres
Parecem amigas, mas não são de confiança. De vez em quando acertam o barco por trás.
As Perdidas
Chegam com a lua nova e o mar agitado, atacando por todos os lados, tontas, cansadas, chegam a 9 metros de altura e me deixam desprotegido e vulnerável.
As Viúvas
Nunca avisam a hora de chegar e são impetuosas, silenciosas, insistentes e caem repentinamente conforme a Lua muda. Desaparecem por tempos e voltam quando algo está normal.
As Madrastas
Com elas é capotagem certa.
E você, mulher? que tipo de onda você está?
Pra relembrar mais um pouquinho da Rua Augusta, uma parada nossa pra ouvir na loja, pra ouvir Adriana Calcanhoto, que é Lua em Capri como eu:
Marítimo de Adriana Calcanhoto
Beijos da aguadeira sonhadora Karen “alga marinha” Tortato
legenda da foto: A Onda de Hokusai: que será tatuado nas minhas “costas marítimas” hora dessas.
GRIPE SADIA
Pare de me atormentar com esse papo de gripe porcalhona e vá lavar as mãos e comer frutos. Estive uma semana em SP, andei pra lá e pra cá e vi um em cada seis mil e oitocentos paulistanos de máscara. Ridículo! A gripe sazonal ano passado matou 4500 pessoas, e isso ninguém sabe. Pior aqui em Arkam Asilum City (como diz meu astrólogo-amigo), muito pior aqui o pânico.
Fui no Parque Buenos Aires brincar com o Pedro e a Je de fazer bolos e castelos de areia. Milhões de babás e mamas numa boa, se auto-infectando. Odeio medapânicahorrora (lembra Crizi?). Porque na década de 50 a gripe espanhola mata mais que bala de carabina!
Veja o video abaixo, tome água, coma mais azeite de Olívia, mais frutos elave essa mão, pronto! Tome 100 litros de água e me deixe em paz!
http://www.youtube.com/watch?v=SmpelduRY3I
Realmente, gente (paulistano adora falar "gente", assim como os curitibanos jovens falam "massa"), o cigarro mata e entope o pulmão de ácaros fuliginosos de muita coisa que afeta o sacro-santo corpo do "cerumanu" aqui. Fumei aos 14 anos porque era meio glamour 80, mas hoje faco natação duas vezes por semana e meu pulmão necessita urgente de paz de ar!Por conta da proibição fascista de não poder fumar em lugar nenhum, aderi à uma eterna garrafa de água portátil e evitar a vontade com adesivo e pasta de dente, ajuda...acho!
Recém tragada pela megalópole e com sede de revanche por lá, mêmo! Vamo que vamo! Boa madrugada! Bom dia!
Karen "dentes brancos e hálito puro" Kolynus, ahhhhhh!
Fui no Parque Buenos Aires brincar com o Pedro e a Je de fazer bolos e castelos de areia. Milhões de babás e mamas numa boa, se auto-infectando. Odeio medapânicahorrora (lembra Crizi?). Porque na década de 50 a gripe espanhola mata mais que bala de carabina!
Veja o video abaixo, tome água, coma mais azeite de Olívia, mais frutos elave essa mão, pronto! Tome 100 litros de água e me deixe em paz!
http://www.youtube.com/watch?v=SmpelduRY3I
Realmente, gente (paulistano adora falar "gente", assim como os curitibanos jovens falam "massa"), o cigarro mata e entope o pulmão de ácaros fuliginosos de muita coisa que afeta o sacro-santo corpo do "cerumanu" aqui. Fumei aos 14 anos porque era meio glamour 80, mas hoje faco natação duas vezes por semana e meu pulmão necessita urgente de paz de ar!Por conta da proibição fascista de não poder fumar em lugar nenhum, aderi à uma eterna garrafa de água portátil e evitar a vontade com adesivo e pasta de dente, ajuda...acho!
Recém tragada pela megalópole e com sede de revanche por lá, mêmo! Vamo que vamo! Boa madrugada! Bom dia!
Karen "dentes brancos e hálito puro" Kolynus, ahhhhhh!
terça-feira, agosto 4
quarta-feira, julho 29
I´ve got your number
FASTER AND FASTER...
I've always felt so scared of all this needing
Everyone that I've met has been somewhat mistreated
That's how it feels when you know that something's wrong.
Then you came along like a swan off of the lake
You flew across my eyes and out into space,
And I ran and I crawled and I chased to get out fast.
That's what I did... (Whoa! )
If there's just one thing you got to remember;
Is to write down your name and your phone number
That way I'll have it and we'll make something out of this mess, oh!
And if all else fails then the ship won't set sail.
God forbid but I guess the both of us will bail
But as far as I can tell I think things will be swell.
Have you seen me cry tears like diamonds
Down and down they fly, faster and faster like the speed of our love
Batting a thousand, but a homerun crack at love
This is where I tell you that, I know love's what I need to work at
So now the two of us rely on each other
With our premonitions out in the gutter
Who would have thought that I'd make it this far
I'll make it seem like I'm stronger but I'm quite the actor
And now I'm so caught up and I can't escape this pattern
But when I started losing hope, there you were, there you bloomed
Have you seen me cry tears like diamonds
Down and down they fly, faster and faster like the speed of our love
Batting a thousand, but a homerun crack at love
This is where I tell you that, I know love's what I need to work at
(Whoa! )
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Have you seen me cry tears like diamonds
Down and down they fly, faster and faster like the speed of our love
Batting a thousand, but a homerun crack at love
This is where I tell you that, I know love's what I need to work at, oh
What I need to work at, oh
em breve estarei no http://www.mondobacana.com normalmente
I've always felt so scared of all this needing
Everyone that I've met has been somewhat mistreated
That's how it feels when you know that something's wrong.
Then you came along like a swan off of the lake
You flew across my eyes and out into space,
And I ran and I crawled and I chased to get out fast.
That's what I did... (Whoa! )
If there's just one thing you got to remember;
Is to write down your name and your phone number
That way I'll have it and we'll make something out of this mess, oh!
And if all else fails then the ship won't set sail.
God forbid but I guess the both of us will bail
But as far as I can tell I think things will be swell.
Have you seen me cry tears like diamonds
Down and down they fly, faster and faster like the speed of our love
Batting a thousand, but a homerun crack at love
This is where I tell you that, I know love's what I need to work at
So now the two of us rely on each other
With our premonitions out in the gutter
Who would have thought that I'd make it this far
I'll make it seem like I'm stronger but I'm quite the actor
And now I'm so caught up and I can't escape this pattern
But when I started losing hope, there you were, there you bloomed
Have you seen me cry tears like diamonds
Down and down they fly, faster and faster like the speed of our love
Batting a thousand, but a homerun crack at love
This is where I tell you that, I know love's what I need to work at
(Whoa! )
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Diggy diggy diggy diggy diggy boom boom!
Have you seen me cry tears like diamonds
Down and down they fly, faster and faster like the speed of our love
Batting a thousand, but a homerun crack at love
This is where I tell you that, I know love's what I need to work at, oh
What I need to work at, oh
em breve estarei no http://www.mondobacana.com normalmente
segunda-feira, julho 13
sexta-feira, julho 3
terça-feira, junho 30
sexta-feira, junho 26
Chuck Violence, um dos melhores One Man Bands!
Foto por Adriana Vecchi
O show do projeto Wonkabilly, domingueira que vem acontecendo faz um pouco mais de 1 mês no Wonka, fechou a noite do último domingo com um monobanda muito competente. "Ele" se chama Chuck Violence and His One Man Band from Blumenau. Eu cheguei com pressa de ver o show do rapazinho que até então havia tocado no La Lupe numa Invasão de Monobandas recentemente.
Termo esse muito original pra descrever estes "one men bands" que geralmente seguem um padrão, uma lógica, de ter uma bateria, guitarra e vários instrumentos de apoio, sejam guitarras, pedais, auto-falantes e gaitas. O que a criatividade musical mandar embalada num espetáculo de pernas e braços se movendo incansavelmente, eles são capazes de provar que fazem.
O processo One Man Band é um polvo barulhento que pode espirrar tinta musical, desde covers até versões mais loucas de músicas conhecidas do universobilly ou não. No caso do pequeno e venenoso Chuck Violence isso vai se esgueirando por influências que vão do country, blues, hillbilly, jazz, soul, punk, trash e garage.
"Introducing", que é a música de abertura, é uma cavalgada, assim como ilustra a camisa do dito cujo no dia do show. (Inclusive me apeguei à camisa por achá-la super inusitada no momento, mesmo!).
Ferradura pura de um som mais linear do antigo pesado-quebradeira, com um quê de mexican-texas. Esta música me lembra o arranhão de um Robert Jonhson caminhando enlouquecido pelos desertos nunca antes trilhados. Música bárbara e irada, por vezes sinto mais que um cara golpenado guitarra totalmente acústica e barulhos dos metais longínquos provocativos e ensandescidos. Vocalização maldita pra alguém de um porte tão pequeno que consegue arrancar o melhor dos instrumentos sem misturá-los e sem fazer parecer algo distonante porque esse é o estilo Chuck de fazer bagunça.
Na sequência do punch com guitarra, muito bumbo e um auto-falante, ecoa na voz de fundo do cara Chuck, a música seguinte "Hey! Bo!", não menos caótica e existencialista das pradarias, porém mantém a a linearidade das sequentes batidas esquizofrênicas, uma voz bela e uma atitude punk dentro do contexto caipira irado na música do pequeno notável.
Gosto muito de "When The Saints Go Marchin' In" porque me lembra aquele antigo caipira americano negro que já falei, o Robert Jonhson com toda carga mexican-aire-flamenco e roots nas guitarras. Aterrorizante.
Em "Mamma Pankake" uma dominada introdução muito mais psycho que billy. Rapidez junto ao auto-falante e o discurso inquietante desta bela canção mais pesada e com sopros temáticos de um apito jazzístico totalmente inesperado na canção.
Acertativamente sinistra é "My Woman Down" que leva ao fundo do poço numa marcha-lenta de terror e sarcasmo. E por ai vai, este novo e mais afinado membro da equipe "One Men." Escapulindo de leve da velha fórmula e nos tecendo os ouvidos com meandros de discuros; um bem mais diferente que o outro. Banda ele, que segue os preceitos de Reverend Beat Man. Chuck Violence é alguém que pegou bem os sons nostálgicos dos anos 60 mais uma violência punk mexicana e sulamericana, mesclado no puro rock' n' roll de DM Bob. Vindo de uma cripta sulista de um calibre cheio de humanidade com muita delicadeza e peso. E acompanhem o trabalho genial de Chuck Violence pelo My Space e sigam os bois. "One Men from Blumenhell" veio pra ficar por estas pradarias geladas e ferventes de boas iniciativas e ouvidos ávidos!"
Chuck Violence é um extraordinário One Man Band, nascido no Brasil, emigrou para o México levando na bagagem o seu demente e extasiante cocktail de blues-punk com sabor a "tequila-twist", "Bandolero Mexicano" é um disco obrigatório, quatro canções que provocam graves e incuráveis sequelas quando as escutamos, pois damos por nós a trautear as suas melodias sem nos apercebermos, arribaaa! maravilhoso "bandolero". Rock Around the Blog
Set list
1. Introducing
2. Hey, Bo!
3. Mama Pancake
4. Gunfighter
5. Fish Fight
6. Blues is a Woman
7. Sweet Home Chicago
8. After 8' Man
9. When The Saints Go Marchin' In
10. Sailin' On
11. Carmen
12. I saw a Devil
13. Mojo Workin'
14. La Pomata
15. Waddlin' Around
MySpace
Sexta com SARTRE
by JLB
" Pouco me interessa, o diabo (bis)
Ele só recebe as almas
Mas não é ele quem as condena (bis)
eu só me digno a ter
Négocios com Deus
Deus, Deus me fez
Ele sabe que eu matei!"
Musicado por Igor Matuzzi
" Pouco me interessa, o diabo (bis)
Ele só recebe as almas
Mas não é ele quem as condena (bis)
eu só me digno a ter
Négocios com Deus
Deus, Deus me fez
Ele sabe que eu matei!"
Musicado por Igor Matuzzi
quinta-feira, junho 25
MEU AMIGO CAIO MARQUES
IMPERDÍVEL!
O compositor curitibano Caio Marques lançou seu segundo trabalho solo: o EP Cidade Vazia, que dá continuidade à sua busca por um estilo original em letras com clima noturno, histórias de fracassos amorosos, boêmia e um olhar subjetivo sobre a vida nas cidades, regadas com influências diversas, do hip-hop ao samba antigo, passando pelo folk, bossa-nova e música eletrônica.
SERVIÇO
DIA 1 DE JULHO DE 2009
VOX BISTRÔ
O SHOW COMEÇA `AS 20H30
Double dring de Chopp, etc
Vão lá!
quinta-feira, junho 18
A INVASÃO DOS ILUSTRADORES
quarta-feira, junho 17
OLD CESAR E FRANK VEGAS
Old Cesar
Meu tio Frank Vegas entornou uma garrafa inteira de Vat 69 num mês de maio qualquer, não lembro a data. Cachaças o deixavam enlouquecido e várias centenas de pessoas podiam ser desacatadas na rua por ele, civis ou não. Meu tio empunhava o termômetro do limite entre a loucura e o discernimento, fora sua qualidade e ampla incoerência em relação à sua sensualidade e desinibição com as mulheres, em especial, àquelas dominadas por espíritos de antigos ancentrais de matas beiras de rio.
Naquele tempo eu não entendia muito suas atitudes tribais, mas o que ocorria, era uma metamorfose sutil com meu tio. Eu era muito pequena e ficava olhando de soslaio para que ele não percebesse que o via. Mas ele sempre sabia que eu o observava...
Segundio o tio, a "água que pega fogo" era invenção dos demoníacos gregos que em dias de festas e orgias loucas sorviam a bebida que fora mastigada por um velho no auge da loucura e demência e assim, nestes "festivus" se declarava toda e qualquer forma de loucura e perda completa dos sentidos. Meu tio dizia que poderia ser o caos da humanidade se entupir destas coisas e acontece que ele mesmo não conseguia resistir à tentação quase "opiosa" de tomar uma cachacinha vagabunda pra se sentir poderoso e poder revidar qualquer pensamento aguardado em aguardente em quem ele desejasse no momento.
Meu tio eclético, viajado e muito nobre, sempre acostumado à várias regalias da vida por conta de sua beleza e virilidade ganhava muitas garrafas de vinhos caríssimos, garrafas de sidras e garrafas de brandy. Porém o que seduzia meu tio eram aquelas garrafas mal feitas e reaproveitadas onde os índios mascadores de milho cuspiam matéria-prima pra fazer as tradicionais cachaças pagãs que os esquentavam quando o caía sobre a mata o frio avassalador daquela eterna guerra fria que era sobreviver.
Ele se seduzia e colecionava garrafas de vários tamanhos e as usava como objeto de delírio e espelho da sua loucura. Tio Vegas, lembram? Colecionava lenços umedecidos com pontas de batom de qualquer dama que esquecesse sobre a mesa, tio Vegas aquele indecente colecionador de revistas antigas de mulheres pulando cercas pra brincarem com animais. Tio Vegas havia a pouco tempo estava à beira da loucura com seus binóculos prateados ensaiando falas de James Bond pra qualquer estranha que pasasse. Um dia meu Tio se enrabichou de vez por uma sueca peituda de olhos mareados e foi com ela pra um hotel na Friederischstrasse, em Berlin. Fiquei anos sem ver meu "árabe "Al Kuhul"...minha doença de fígado e sofri sua falta compensando minha vida pulando de barco em barco e por uma coicidência nefasta bebi um gole daquela bebida antiga índigena e vomitei meus pecados de ter que viver sem sua sombra e sua proteção...Meu tio era a própria máfia siciliana. Guardava um punhal perto da cinta e simplesmente deixava eu brincar com a lâmina de prata e muitas vezes me cortei o sangue jorrou na face e to dizia: - basta lamber que ele volta pra dentro...
Tio Vegas, outro dia bebi desta bebida nefasta e causei um estranho enorme, um acidente de carro, a perda da consciência política e esqueci quem era o candidato à presidência. Sentei com estranhos em um lugar friorento e comi omelete vegetariano perto do meio-dia sentindo golfadas de culpa cristã por sentir estes sentimentos embaralhados em minha própria infantilidade.
Tio quando cometemos aquela loucura de causar incesto na beira de uma estrada vazia foi quando me deparei com a sombra do brilho dos seus óculos Ray-Ban mergulhados na gordura da oleosidade da sua face morena, percebi. Sua melhor amiga era eu e você tinha esquecido disso quando passou a usar camisas floridas e praticar polo com os yuppies gays daquela província e falar amontoados de consoantes sem sentidos.
Porra! Caralho! Você é tão fodido que nem me deixou uma lembrança da sua língua nativa naquele copo de café aguado naquela fria tarde entediante e pensei: "meu tio morreu pra mim e agora"
Meu tio quer ver uma pernambucana, quer beber e sorver da vodka indígena dos meus pecados e depois deleitar-se na sua praticidade em estocar comida pro inverno. Cheddar! Cheddar! Nem conseguia mais comer aquele queijo duro porque tio Vegas me deixou de legado pacotes de cheddar vencido e aquela garrafa empoeirada de Old Cesar ainda reside dentro da minha gaveta de meias de verão. Tio Old, você é um velho cômico que tirou um pedaço da minha sobriedade e me trouxe de novo aquela velha vertigem no desejo de te esperar pegar aquele bote antigo e mudar a direção dos ventos ao velejar dos pássaros ansiosos por peixes podres nas marinhas....sol entardecer...frio de doer, Tio Vegas sabe o que pode e o que não deve mexer.
Tio Frank, o avanço da ciência numa borra de glicose etílica...
"...sua sobriedade é igualmente notável em relação à bebida alcoólica, embora isso se aplique menos as classes inferiores, para as quais na verdade, os vinhos generosos e a aguardente de cana são necessários até certo ponto, pois de outro modo, os alimentos pesados, que constituem sua alimentação principal, mandioca, milho, feijão e carne seca salgada lhes seriam nocivos. Raramente se encontram bêbados, mesmo entre os brasileiros (brancos nascidos no Brasil) da mais baixa categoria, tais excessos são mais frequentes entre negros e índios"... (RUGENDAS)
DO LIVRO MEU TIO FRANK VEGAS
BY SUZANNE VEGAS
Meu tio Frank Vegas entornou uma garrafa inteira de Vat 69 num mês de maio qualquer, não lembro a data. Cachaças o deixavam enlouquecido e várias centenas de pessoas podiam ser desacatadas na rua por ele, civis ou não. Meu tio empunhava o termômetro do limite entre a loucura e o discernimento, fora sua qualidade e ampla incoerência em relação à sua sensualidade e desinibição com as mulheres, em especial, àquelas dominadas por espíritos de antigos ancentrais de matas beiras de rio.
Naquele tempo eu não entendia muito suas atitudes tribais, mas o que ocorria, era uma metamorfose sutil com meu tio. Eu era muito pequena e ficava olhando de soslaio para que ele não percebesse que o via. Mas ele sempre sabia que eu o observava...
Segundio o tio, a "água que pega fogo" era invenção dos demoníacos gregos que em dias de festas e orgias loucas sorviam a bebida que fora mastigada por um velho no auge da loucura e demência e assim, nestes "festivus" se declarava toda e qualquer forma de loucura e perda completa dos sentidos. Meu tio dizia que poderia ser o caos da humanidade se entupir destas coisas e acontece que ele mesmo não conseguia resistir à tentação quase "opiosa" de tomar uma cachacinha vagabunda pra se sentir poderoso e poder revidar qualquer pensamento aguardado em aguardente em quem ele desejasse no momento.
Meu tio eclético, viajado e muito nobre, sempre acostumado à várias regalias da vida por conta de sua beleza e virilidade ganhava muitas garrafas de vinhos caríssimos, garrafas de sidras e garrafas de brandy. Porém o que seduzia meu tio eram aquelas garrafas mal feitas e reaproveitadas onde os índios mascadores de milho cuspiam matéria-prima pra fazer as tradicionais cachaças pagãs que os esquentavam quando o caía sobre a mata o frio avassalador daquela eterna guerra fria que era sobreviver.
Ele se seduzia e colecionava garrafas de vários tamanhos e as usava como objeto de delírio e espelho da sua loucura. Tio Vegas, lembram? Colecionava lenços umedecidos com pontas de batom de qualquer dama que esquecesse sobre a mesa, tio Vegas aquele indecente colecionador de revistas antigas de mulheres pulando cercas pra brincarem com animais. Tio Vegas havia a pouco tempo estava à beira da loucura com seus binóculos prateados ensaiando falas de James Bond pra qualquer estranha que pasasse. Um dia meu Tio se enrabichou de vez por uma sueca peituda de olhos mareados e foi com ela pra um hotel na Friederischstrasse, em Berlin. Fiquei anos sem ver meu "árabe "Al Kuhul"...minha doença de fígado e sofri sua falta compensando minha vida pulando de barco em barco e por uma coicidência nefasta bebi um gole daquela bebida antiga índigena e vomitei meus pecados de ter que viver sem sua sombra e sua proteção...Meu tio era a própria máfia siciliana. Guardava um punhal perto da cinta e simplesmente deixava eu brincar com a lâmina de prata e muitas vezes me cortei o sangue jorrou na face e to dizia: - basta lamber que ele volta pra dentro...
Tio Vegas, outro dia bebi desta bebida nefasta e causei um estranho enorme, um acidente de carro, a perda da consciência política e esqueci quem era o candidato à presidência. Sentei com estranhos em um lugar friorento e comi omelete vegetariano perto do meio-dia sentindo golfadas de culpa cristã por sentir estes sentimentos embaralhados em minha própria infantilidade.
Tio quando cometemos aquela loucura de causar incesto na beira de uma estrada vazia foi quando me deparei com a sombra do brilho dos seus óculos Ray-Ban mergulhados na gordura da oleosidade da sua face morena, percebi. Sua melhor amiga era eu e você tinha esquecido disso quando passou a usar camisas floridas e praticar polo com os yuppies gays daquela província e falar amontoados de consoantes sem sentidos.
Porra! Caralho! Você é tão fodido que nem me deixou uma lembrança da sua língua nativa naquele copo de café aguado naquela fria tarde entediante e pensei: "meu tio morreu pra mim e agora"
Meu tio quer ver uma pernambucana, quer beber e sorver da vodka indígena dos meus pecados e depois deleitar-se na sua praticidade em estocar comida pro inverno. Cheddar! Cheddar! Nem conseguia mais comer aquele queijo duro porque tio Vegas me deixou de legado pacotes de cheddar vencido e aquela garrafa empoeirada de Old Cesar ainda reside dentro da minha gaveta de meias de verão. Tio Old, você é um velho cômico que tirou um pedaço da minha sobriedade e me trouxe de novo aquela velha vertigem no desejo de te esperar pegar aquele bote antigo e mudar a direção dos ventos ao velejar dos pássaros ansiosos por peixes podres nas marinhas....sol entardecer...frio de doer, Tio Vegas sabe o que pode e o que não deve mexer.
Tio Frank, o avanço da ciência numa borra de glicose etílica...
"...sua sobriedade é igualmente notável em relação à bebida alcoólica, embora isso se aplique menos as classes inferiores, para as quais na verdade, os vinhos generosos e a aguardente de cana são necessários até certo ponto, pois de outro modo, os alimentos pesados, que constituem sua alimentação principal, mandioca, milho, feijão e carne seca salgada lhes seriam nocivos. Raramente se encontram bêbados, mesmo entre os brasileiros (brancos nascidos no Brasil) da mais baixa categoria, tais excessos são mais frequentes entre negros e índios"... (RUGENDAS)
DO LIVRO MEU TIO FRANK VEGAS
BY SUZANNE VEGAS
terça-feira, junho 16
O motorista, o cobrador e os amores-perfeitos.
Têm uma praça em Curitiba, a Praça Zacarias. Ontem eu estava dentro do ônibus, meu meio de locomoção esperando o motorista e o cobrador fazerem uma horinha antes de continuar o trajeto e fiquei reparando nas coisas e pessoas pelo vidro. Era hora do rush e naquele burburinho o funcionário da prefeitura fazia seu trabalho de regar as plantas do imenso vaso de amores-perfeitos da praça. Com uma ducha de bombeiros super forte ele encharcava as plantinhas e enquanto isso fiquei reparando na conversa do cobrador e do motorista sobre o banho diário das flores, eles comentavam o quanto a prefeitura trocava as flores, o motorista explicava para o cobrador que quando a época acabava tinha que replantar e porisso que toda estação tinha uma planta diferente. O baixinho (cobrador ) estava maravilhado com as flores encharcadas se movendo com a pressão da água e o motorista com aquele papo terno de flores e tal. Tocaram o ônibus e foram embora.
SUZANNE VEGAS NO TUMULTO DA CIDADE VAZIA E CINZA.
TV ON THE RADIO
Música para o fim do dia...
e para o fim do mundo:
SUZANNE VEGAS NO TUMULTO DA CIDADE VAZIA E CINZA.
TV ON THE RADIO
Música para o fim do dia...
e para o fim do mundo:
CARNE É SATURNÁLIA
Saturnália Ió
Dia mais Zeca Baleiro, estranho!
"Bicho solto, cão sem dono, às vezes me preservo,
às vezes, suicido!"
Dia mais Zeca Baleiro, estranho!
"Bicho solto, cão sem dono, às vezes me preservo,
às vezes, suicido!"
CASSIM & BARBÁRIA + CAIO MARQUES NO JAMES BAR DIA 21 DE JUNHO - DOMINGO
Show Caio Marques
www.caiomarques.com
+
Cassim & Barbária
www.myspace.com/cassimf
+
DJ JC Branco e Karen Tortato
Cassim e Caio Marques apresentam seus projetos solo em show duplo no palco do James
Eles são parceiros de longa data, formaram juntos o Bad Folks e, agora, mesmo com trabalhos solo, reúnem-se para apresentar ao público o que de melhor tem se produzido na música popular brasileira do sul do país.
O compositor curitibano Caio Marques lançou seu segundo trabalho solo: o EP Cidade Vazia, que dá continuidade à sua busca por um estilo original em letras com clima noturno, histórias de fracassos amorosos, boêmia e um olhar subjetivo sobre a vida nas cidades, regadas com influências diversas, do hip-hop ao samba antigo, passando pelo folk, bossa-nova e música eletrônica.
Cassiano Fagundes já chamava atenção quando formou Cassim & Barbária com reconhecidos músicos catarinenses em meados de 2008. Músicas cheias de referências, do Soul ao Krautrock e, claro, Tropicália, além de boas e grudentas pegadas levaram a banda aos festivais South By Southwest (Austin, TX) e Canadian Music Week, nos quais apresentaram, em março de 2009, o single Catastrofismo, que inclui a música título e o lado B “The Orchard”.
Depois de 13 shows internacionais, Cassim volta ao Brasil e, como não poderia deixar de ser, apresenta Catastrofismo, cantada em bom e sonoro Português, com sabor de hit instantâneo para o exigente público curitibano ao lado de sua banda Barbária e na companhia de Caio Marques no preparado palco do James.
DOUBLE CHOPP até 0h R$8
VÁ DE BIKE E PAGUE MEIA!
A partir das 21h
JAMES
10 ANOS
Rua Vicente Machado, 894. Centro.
(41) 3019-4716 | 3222-1426
Formas de Pagamento:
Todos os cartões de débito, Visa e Master são aceitos
Capacidade: 350 pessoas
Idade mínima: 18 anos
(indispensável apresentação de RG).
INVASÃO SUECA EM CURITIBA!
segunda-feira, junho 15
Bang!
Bang! Bang!
Volto a me comunicar de dia por aqui, já que estou com o Twitter bloqueado.
My baby shot me down!
Volto a me comunicar de dia por aqui, já que estou com o Twitter bloqueado.
My baby shot me down!
domingo, junho 14
Tourbillion de la vie
Jeanne Moreau é aquariana como eu. Achei umas fotos antigas de minha mãe, depois eu coloco aqui pra comparar a pinta do queixo.
Domingo preguiçoso e resoluto no questão família, lembranças, amigos e concretização de alguns sonhos. Estou me preparando bem até pro que virá pra mim!
Letra de Tourbillion de La Vie - minha chanson francese preferida!
Elle
avait des bagues à chaque doigt,
Des tas de bracelets autour des poignets,
Et puis elle chantait avec une voix
Qui, sitot, m'enjola.
Elle avait des yeux, des yeux d'opale,
Qui me fascinaient, qui me fascinaient.
Y avait l'ovale de son visage pâle
De femme fatale qui m'fut fatale [2x].
On s'est connus, on s'est reconnus,
On s'est perdus de vue, on s'est r'perdus d'vue
On s'est retrouvés, on s'est réchauffés,
Puis on s'est séparés.
Chacun pour soi est reparti.
Dans l'tourbillon de la vie
Je l'ai revue un soir, hàie, hàie, hàie
Ça fait déjà un fameux bail [2x].
Au son des banjos je l'ai reconnue.
Ce curieux sourire qui m'avait tant plu.
Sa voix si fatale, son beau visage pâle
M'émurent plus que jamais.
Je me suis soûlé en l'écoutant.
L'alcool fait oublier le temps.
Je me suis réveillé en sentant
Des baisers sur mon front brûlant [2x].
On s'est connus, on s'est reconnus.
On s'est perdus de vue, on s'est r'perdus de vue
On s'est retrouvés, on s'est séparés.
Dans le tourbillon de la vie.
On a continué à toumer
Tous les deux enlacés
Tous les deux enlacés.
Puis on s'est réchauffés.
Chacun pour soi est reparti.
Dans l'tourbillon de la vie.
Je l'ai revue un soir ah là là
Elle est retombée dans mes bras.
Quand on s'est connus,
Quand on s'est reconnus,
Pourquoi se perdre de vue,
Se reperdre de vue ?
Quand on s'est retrouvés,
Quand on s'est réchauffés,
Pourquoi se séparer ?
Alors tous deux on est repartis
Dans le tourbillon de la vie
On à continué à tourner
Tous les deux enlacés
Tous les deux enlacés.
sábado, junho 13
Novos cliques para Caio
"Na casa onde não mora ninguém" é uma das músicas do EP Cidade Vazia do músico curitbano Caio Marques.
Recentemente postei no meu blog do site Mondo Bacana, uma matéria sobre este trabalho novo dele.
Estes dias convidamos o fotógrafo Rafael Dabul, que, acostumado a clicar bandas e dar uma roupagem mais "cool" e moderna, além de dinamizar a poética destes, também fotografa modelos por vários veículos legais de Curitiba, inclusive a Revista Deluxe Curitiba onde é colaborador ativo desde então, para juntos, elaboramos um roteiro de fotos dentro do cenário das letras do EP Cidade Vazia, ou seja, a cidade.
As letras foram usadas como caminho e com a ajuda da Cris Thainy, produtora de elenco aqui de Curitiba, fizemos um trabalho muito divertido, que você pode conferir em bruta "gallery" aqui.
Em breve shows de Caio Marques nesta agenda:
PAÇO DA LIBERDADE - SESC CURITIBA
18 de junho (quinta-feira, das 18h00 às 20h00)
7 de julho (terça-feira, das 18h00 às 20h00)
6 de agosto (quinta-feira, das 18h00 às 20h00).
21 jun 2009 21:00
James Bar - Caio Marques + Cassim Curitiba, Paraná
1 jul 2009 21:00
Vox Bar Curitiba, Paraná
7 jul 2009 18:00
Paço da Liberdade - Sesc Curitiba, Paraná
6 ago 2009 18:00
Paço da Liberdade - Sesc Curitiba, Paraná
Baixe o CD aqui:
Para conhecer mais:
Cidade Vazia é o novo trabalho solo de Caio Marques - by Heros Schwinden
Sucesso de crítica, o novo trabalho solo de Caio Marques traz melodias que tratam com melancolia temas urbanos, como a solidão, a indiferença, os amores e o tédio das cidades. As faixas do EP também estão disponíveis no site Trama Virtual e no Myspace do músico. Além de Cidade Vazia, bossa eletrônica que dá nome ao EP, Caio Marques também deixa disponível as músicas Na Casa Não Mora Ninguém, Pepeu, Enquanto o tempo não passa, Filme Lento e If I were half what you are. "A música Cidade Vazia eu compus em São Paulo, no apartamento de uma amiga que fica num segundo andar da região da Consolação, um barulho insuportávél e ao mesmo tempo uma sensação de isolamento" diz Caio. Segundo o músico-letrista, as canções são uma continuidade do seu trabalho realizado com os “Frutos Madurinhos do Amor”, banda que foi vocalista durante os anos 90, e de seu primeiro disco solo: "Caio Marques" de 2006
Para quem desejar escutar o EP Cidade Vazia em uma qualidade maior que a oferecida no Myspace e no Trama, estará disponível no site de Caio Marques uma "versão luxo" em 320 KBPS e com uma música extra: distance, um samba-canção eletrônico com cuíca e letra em francês.
O myspace de Caio Marques é o http://www.myspace.com/caiomarques . O link para o Trama virtual é http://www.tramavirtual.com/caio_marques . Mais informações sobre o músico e outros trabalhos produzidos por Caio Marques podem ser conferidos no site http://caiomarques.com
Sobre Caio Marques
Rap, hip-hop, harmonias inspiradas no samba, na bossa nova e no folk rock são as influências do músico e compositor das bandas Bad Folks e Gente Boa da Melhor Qualidade. O compositor curitibano Caio Marques lançou seu primeiro CD independente em 2006. Foram 10 canções compostas, executadas e produzidas por ele mesmo, em home-studio. Este trabalho alcançou resultados surpreendentes para uma produção independente, recebeu indicação para o Prêmio Toddy de Música Independente, teve seus acessos multiplicados nas páginas do myspace e do trama virtual, no qual chegou a ficar entre os mais tocados durante algumas semanas. E teve uma faixa incluída na coletânea “Nova Música Brasileira”(2007), encarte do jornal inglês The Guardian.
"Caio Marqes despreza “shape” da MPB comercial brasileira e renova o gênero com misturebas desenfreadamente cinzas e pessoais"
Claudio Szynkier - Trama Virtual
"Caio Marques é um dos grandes músicos da cidade (Curitiba). É importante deixar isso claro. Caio toca de tudo (e bem), compõe e canta com competência"
Guilherme Voigt - Gazeta do Povo - blog Vox Pop
"Caio Marques tem a sagacidade de misturar composições rápidas e malandras com bases eletrônicas, samba, folk, bossa nova, funk, e tudo mais que gira em torno de seu imaginário"
Guga Azevedo - In new music we trust
"Um discurso solitário cheio de meandros sócio-políticos transbordando pensamentos. Perturbador!"
Karen Tortato - Mondo Bacana
Recentemente postei no meu blog do site Mondo Bacana, uma matéria sobre este trabalho novo dele.
Estes dias convidamos o fotógrafo Rafael Dabul, que, acostumado a clicar bandas e dar uma roupagem mais "cool" e moderna, além de dinamizar a poética destes, também fotografa modelos por vários veículos legais de Curitiba, inclusive a Revista Deluxe Curitiba onde é colaborador ativo desde então, para juntos, elaboramos um roteiro de fotos dentro do cenário das letras do EP Cidade Vazia, ou seja, a cidade.
As letras foram usadas como caminho e com a ajuda da Cris Thainy, produtora de elenco aqui de Curitiba, fizemos um trabalho muito divertido, que você pode conferir em bruta "gallery" aqui.
Em breve shows de Caio Marques nesta agenda:
PAÇO DA LIBERDADE - SESC CURITIBA
18 de junho (quinta-feira, das 18h00 às 20h00)
7 de julho (terça-feira, das 18h00 às 20h00)
6 de agosto (quinta-feira, das 18h00 às 20h00).
21 jun 2009 21:00
James Bar - Caio Marques + Cassim Curitiba, Paraná
1 jul 2009 21:00
Vox Bar Curitiba, Paraná
7 jul 2009 18:00
Paço da Liberdade - Sesc Curitiba, Paraná
6 ago 2009 18:00
Paço da Liberdade - Sesc Curitiba, Paraná
Baixe o CD aqui:
Para conhecer mais:
Cidade Vazia é o novo trabalho solo de Caio Marques - by Heros Schwinden
Sucesso de crítica, o novo trabalho solo de Caio Marques traz melodias que tratam com melancolia temas urbanos, como a solidão, a indiferença, os amores e o tédio das cidades. As faixas do EP também estão disponíveis no site Trama Virtual e no Myspace do músico. Além de Cidade Vazia, bossa eletrônica que dá nome ao EP, Caio Marques também deixa disponível as músicas Na Casa Não Mora Ninguém, Pepeu, Enquanto o tempo não passa, Filme Lento e If I were half what you are. "A música Cidade Vazia eu compus em São Paulo, no apartamento de uma amiga que fica num segundo andar da região da Consolação, um barulho insuportávél e ao mesmo tempo uma sensação de isolamento" diz Caio. Segundo o músico-letrista, as canções são uma continuidade do seu trabalho realizado com os “Frutos Madurinhos do Amor”, banda que foi vocalista durante os anos 90, e de seu primeiro disco solo: "Caio Marques" de 2006
Para quem desejar escutar o EP Cidade Vazia em uma qualidade maior que a oferecida no Myspace e no Trama, estará disponível no site de Caio Marques uma "versão luxo" em 320 KBPS e com uma música extra: distance, um samba-canção eletrônico com cuíca e letra em francês.
O myspace de Caio Marques é o http://www.myspace.com/caiomarques . O link para o Trama virtual é http://www.tramavirtual.com/caio_marques . Mais informações sobre o músico e outros trabalhos produzidos por Caio Marques podem ser conferidos no site http://caiomarques.com
Sobre Caio Marques
Rap, hip-hop, harmonias inspiradas no samba, na bossa nova e no folk rock são as influências do músico e compositor das bandas Bad Folks e Gente Boa da Melhor Qualidade. O compositor curitibano Caio Marques lançou seu primeiro CD independente em 2006. Foram 10 canções compostas, executadas e produzidas por ele mesmo, em home-studio. Este trabalho alcançou resultados surpreendentes para uma produção independente, recebeu indicação para o Prêmio Toddy de Música Independente, teve seus acessos multiplicados nas páginas do myspace e do trama virtual, no qual chegou a ficar entre os mais tocados durante algumas semanas. E teve uma faixa incluída na coletânea “Nova Música Brasileira”(2007), encarte do jornal inglês The Guardian.
"Caio Marqes despreza “shape” da MPB comercial brasileira e renova o gênero com misturebas desenfreadamente cinzas e pessoais"
Claudio Szynkier - Trama Virtual
"Caio Marques é um dos grandes músicos da cidade (Curitiba). É importante deixar isso claro. Caio toca de tudo (e bem), compõe e canta com competência"
Guilherme Voigt - Gazeta do Povo - blog Vox Pop
"Caio Marques tem a sagacidade de misturar composições rápidas e malandras com bases eletrônicas, samba, folk, bossa nova, funk, e tudo mais que gira em torno de seu imaginário"
Guga Azevedo - In new music we trust
"Um discurso solitário cheio de meandros sócio-políticos transbordando pensamentos. Perturbador!"
Karen Tortato - Mondo Bacana
sexta-feira, junho 12
LIEZAH
LIEZAH é apenas uma música. Uma Música do The Coral que representa amor pra mim. Então como sou derretida feito água e hoje é dia dos namorados e pela primeira vez em anos, estou sozinha, sem namorado e estou achando bom assim porque me apaixono por mim cada vez mais e também por tudo.
Hoje espero ansiosa o amanhã, 8 da manhã, nasce o amor na forma de menino (mais um menino na minha vida!). Se chamará Ulisses e é frutinha de Carlos e Tita, o casal mais foda deste macro-mecromicrocosmos mundo. Anotarei a hora e minuto e estarei de prontidão com a chegada do pequeno! ele vai ganhar um mapa astral...
Hoje só quero chorar, de alegria....
Hoje espero ansiosa o amanhã, 8 da manhã, nasce o amor na forma de menino (mais um menino na minha vida!). Se chamará Ulisses e é frutinha de Carlos e Tita, o casal mais foda deste macro-mecromicrocosmos mundo. Anotarei a hora e minuto e estarei de prontidão com a chegada do pequeno! ele vai ganhar um mapa astral...
Hoje só quero chorar, de alegria....
quarta-feira, junho 10
Roupa de amianto pra hoje, vai jorrar fogo no meio da chuva de negra bílis!
sangue
Hoje é dia de Lua molhada
De carecas entornando grandes jarros de vime com vinho goela abaixo, e os jarros que cedem conforme a Lua queima
e solta a fumaça nas nuvens encharcadas de um ex-maio
E como dizia a Lua pro Cabrón dos planetas arianos
Que me vesta, capricórnio
Que o fogo da bílis negra expurgue essa sensação de queimação estomacal
E dá-lhe um chazinho, fresquinho, que o valha
me corta a mente, depois me enruga a pele no corte fino
de sua navalha e cresce a barbatana do peixe no Rio Torrente que em maio
procriou alguns novos elementos e os elementais da...
discórdia
despurificação
morte da carne
volta do tio aprisionado do meu coração...
Reagindo em maio, chego em junho e julho, cometo uma loucura enorme
vou de avião pra Espanha
ver as velhas samambaias, ver aquelas saias, o movimento das saturnálias
e quem sabe, quando voltar. Galo de briga, deu-me uma rima
Em Lisboa vou passar
Comer luas de pastel de creme
em mente, não reajo mais
Caio de uma vez no meu próprio cais, do Porto
Vinho, celebração, viva junho, vivo de novo!
Beijos
Carne Sangrenta de Chouriço Catalão!
quarta-feira, junho 3
Obsessão por "Pepeu"
E o mel d'abelha que ficou preso noir? Taquei a colher e quebrou? Twittada boa de hoje!
"Já que não deu agora é tua vez". Caio Marques
"Posso comer como um espanho!" Caio Marques
"Quero ver fazer melhor!" Caio Marques
Agora o novo clipe do BAD FOLKS
"Já que não deu agora é tua vez". Caio Marques
"Posso comer como um espanho!" Caio Marques
"Quero ver fazer melhor!" Caio Marques
Agora o novo clipe do BAD FOLKS
livre associação....
Texto postado para Roberta:
Associação de Roberta, de Mônicas...de Rosas
Livre Associação de escárnio
De peixes betas, de moluscos alfas, de ouvido na porta
Livre associação de bebedores de vozes
De luares à luz da sua porta
De estar prestando atenção não mais à sua sombra
Livre associação de poetas incapazes
De colas tenazes
De delírios e de pescoços
Do ode ao rancor à bela silhoueta sua, minha, nossa
Associação dos parasitas enrustidos
Encravada numa zona de perigo
Associação de nomes científicos, de plantas e de fantoches, de homens
de plantações inócues
Associaçãodo bar numa tarde
da vontade decontinuar vivendo, ardendo, escolhendo e não mais pensando...
Associação das criaturas equivalentes?
Não! Inteligentes? Também não?
Associação é uma questão de pele
de febre, de encontro, de feromônio, Deus Apolônio
guardas de trânsito, quebras de sigilo
cartão do prazer, banco sem limite
Associação sem portas, sem vínculos
puramente banal, deixa estar - sangrente, bilateral e talvez, não menos sexual.
Associação de palmares, de Pilares, de santos
de padres, eufemistas, hedonistas
capatazes e coronéis
Associação de uivos e sussuros, de fofocas, de coisas
amarelas
Elegantes, picaretas, cadelas
Associação, de animais, de imortais
De palavras, de coisas do mar...
Da vida no cais, de Vinho do Porto
Bati o morto
Estou pronto, estou colosso
de Odes, de Ades, de liquidificador, de farmácias, associação de venenos
choconhaque, pinga, amarelo
doce de queijo, de beijo
Associação de junho de oportuno pensamento, de um s´ø momento
De cantares, de lugares, de Antonina
de ser menina, da minha tia, Associação de amigas
da Sororó, da minha gente, minha vó...de junho
de fuligem, aprendizes, maldizeres...correntes, associação da reza
da hera, da planta mexida com álcool, da benta, cana benta?
Batida de samba, não....mão, de mambo, de quiabo, batida de pera, de associação...
das macumbeiras, das pombas aladas, das massas geladas, das cobertas transadas
transadas, do sofá arranhado, do cabelo pintado, de todas as praças,
das abas, dos meandros, dos leandros e limões e Joões e alemões....
Feliz Junho de Inverno
Para Roberta
Minha gêmula
minha irmã, minha peçønha, minha coronha
de uma arma, rainha, amiga
intuição menina me diz....
Associação de Roberta, de Mônicas...de Rosas
Livre Associação de escárnio
De peixes betas, de moluscos alfas, de ouvido na porta
Livre associação de bebedores de vozes
De luares à luz da sua porta
De estar prestando atenção não mais à sua sombra
Livre associação de poetas incapazes
De colas tenazes
De delírios e de pescoços
Do ode ao rancor à bela silhoueta sua, minha, nossa
Associação dos parasitas enrustidos
Encravada numa zona de perigo
Associação de nomes científicos, de plantas e de fantoches, de homens
de plantações inócues
Associaçãodo bar numa tarde
da vontade decontinuar vivendo, ardendo, escolhendo e não mais pensando...
Associação das criaturas equivalentes?
Não! Inteligentes? Também não?
Associação é uma questão de pele
de febre, de encontro, de feromônio, Deus Apolônio
guardas de trânsito, quebras de sigilo
cartão do prazer, banco sem limite
Associação sem portas, sem vínculos
puramente banal, deixa estar - sangrente, bilateral e talvez, não menos sexual.
Associação de palmares, de Pilares, de santos
de padres, eufemistas, hedonistas
capatazes e coronéis
Associação de uivos e sussuros, de fofocas, de coisas
amarelas
Elegantes, picaretas, cadelas
Associação, de animais, de imortais
De palavras, de coisas do mar...
Da vida no cais, de Vinho do Porto
Bati o morto
Estou pronto, estou colosso
de Odes, de Ades, de liquidificador, de farmácias, associação de venenos
choconhaque, pinga, amarelo
doce de queijo, de beijo
Associação de junho de oportuno pensamento, de um s´ø momento
De cantares, de lugares, de Antonina
de ser menina, da minha tia, Associação de amigas
da Sororó, da minha gente, minha vó...de junho
de fuligem, aprendizes, maldizeres...correntes, associação da reza
da hera, da planta mexida com álcool, da benta, cana benta?
Batida de samba, não....mão, de mambo, de quiabo, batida de pera, de associação...
das macumbeiras, das pombas aladas, das massas geladas, das cobertas transadas
transadas, do sofá arranhado, do cabelo pintado, de todas as praças,
das abas, dos meandros, dos leandros e limões e Joões e alemões....
Feliz Junho de Inverno
Para Roberta
Minha gêmula
minha irmã, minha peçønha, minha coronha
de uma arma, rainha, amiga
intuição menina me diz....
terça-feira, junho 2
WOLVERINE E SEVILLANAS
rides de si mesmo.
SEVILLANAS
Ulisses logo chegará, será num espaço de 2 semanas quando a Lua fará o dia cair mais cedo e todos os olhos estarão atentos a uma odisséia, um espaço de vácuo de 2 semanas e olho ao redor e vejo um senhor bem ao meu lado, descendo de um andaime de janelas, o vento batendo na palmeira quase morta e caio na real! Escuto o Caio de novo e de novo e penso: que preciso me concentrar nisso agora!
Ulisses nem nasceu e já quero saber o seu signo, sua cara e seus olhos terão o tom estranho dos olhos pardos de gato da mãe?
E os brinquedos do pai e os verdinhos da roupa? Ulisses me causa surpresa e ansiedade...
E na insônia me disse que o Wolverine afiava suas garras no sofá! Acordei e escutei o scratch do Linus e não dormi, levantei. Eram 5:45 da manhã e redigi uma história bibliográfica em menos de 1 hora. Agora estou escrevendo um pouco pra lembrar de não abandonar o ato de escrever por escrever e não somente sempre falar de algo ou de alguém! E também pegar o desenho do Voodoo-Padre-Vaso!
E deixar o mundo andar e ficar mais à paisana! Comportar-me melhor, rir mais alto e denunciar os dissabores como se faz uma dama!
Beijomeliga
SEVILLANAS
Ulisses logo chegará, será num espaço de 2 semanas quando a Lua fará o dia cair mais cedo e todos os olhos estarão atentos a uma odisséia, um espaço de vácuo de 2 semanas e olho ao redor e vejo um senhor bem ao meu lado, descendo de um andaime de janelas, o vento batendo na palmeira quase morta e caio na real! Escuto o Caio de novo e de novo e penso: que preciso me concentrar nisso agora!
Ulisses nem nasceu e já quero saber o seu signo, sua cara e seus olhos terão o tom estranho dos olhos pardos de gato da mãe?
E os brinquedos do pai e os verdinhos da roupa? Ulisses me causa surpresa e ansiedade...
E na insônia me disse que o Wolverine afiava suas garras no sofá! Acordei e escutei o scratch do Linus e não dormi, levantei. Eram 5:45 da manhã e redigi uma história bibliográfica em menos de 1 hora. Agora estou escrevendo um pouco pra lembrar de não abandonar o ato de escrever por escrever e não somente sempre falar de algo ou de alguém! E também pegar o desenho do Voodoo-Padre-Vaso!
E deixar o mundo andar e ficar mais à paisana! Comportar-me melhor, rir mais alto e denunciar os dissabores como se faz uma dama!
Beijomeliga
sexta-feira, maio 8
sexta-feira, março 20
CRUELDADE PAGA!
quarta-feira, março 11
quarta-feira, fevereiro 11
Estou de dieta!
Neurose de dieta: Musli à granola granel, coxinha é legal, mas barra de cereal...leite desnatado parece água de ralo....
terça-feira, fevereiro 10
demolition toys
Demolition Toys
Eles nasceram de noites geladas na Rússia, onde se bebia muita vodka. São rockeiros, operários, meninas que trabalham na roça e meninos que trabalham em Vallet Parks, Garages e juntam dinheiro pra viver no Primeiro mundo. com exclusividade by Karen Tortato e Daniela Baum, aprsento:
DEMOLITION TOYS
Juntamente com outras meninas batutas estamos no site Miu Crafts, tem várias coisas legais além dos Demolition´s. Estes estão na categoria para divertir.
Espero que vocês gostem!
http://www.miucrafts.com.br
Saiu uma matéria bacana no Viver Bem http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/viverbem/conteudo.phtml?tl=1&id=855091&tit=Compras-espertas-na-web, sobre compras na web, divulgando o site que estamos inaugurando.
Estamos bem felizes! : D
Eles nasceram de noites geladas na Rússia, onde se bebia muita vodka. São rockeiros, operários, meninas que trabalham na roça e meninos que trabalham em Vallet Parks, Garages e juntam dinheiro pra viver no Primeiro mundo. com exclusividade by Karen Tortato e Daniela Baum, aprsento:
DEMOLITION TOYS
Juntamente com outras meninas batutas estamos no site Miu Crafts, tem várias coisas legais além dos Demolition´s. Estes estão na categoria para divertir.
Espero que vocês gostem!
http://www.miucrafts.com.br
Saiu uma matéria bacana no Viver Bem http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/viverbem/conteudo.phtml?tl=1&id=855091&tit=Compras-espertas-na-web, sobre compras na web, divulgando o site que estamos inaugurando.
Estamos bem felizes! : D
quinta-feira, janeiro 29
Texto sobre documentário do Titãs
O octeto de rock mais amado do Brasil sempre foi surpreendente pela trajetória construída ao longo de 20 anos de convivência. Durante o tempo sofreram várias metamorfoses, porém nunca perderam o caráter individualista na construção de melodias e letras sempre muito bem elaboradas. Conseguiram unir poesia e simplicidade. Falaram de ódio, amor, de coisas normais e anormais. Surtaram nos meandros do concreto, do básico e do punk. Voaram entre hemisférios distintos e a história foi-se lapidando a cada álbum. Alguns lendários, alguns mais discoteca básica, outros mais ligeiros, mais certeiros, mais abrasivos e contundentes. Titãs me lembra bandas como New York Dolls na Inglaterra e Ramones que tiveram uma ascensão ligeira aceita nas festas e rodas mais alternativas, tiveram influência da mídia, dos Beatles, dos Rolling Stones e da indústria fonográfica, mas principalmente sofreram a maior de todas as influências: a espontaneidade deles mesmos, a personalidade de cada um em cada composição, ora Bellot, ora Sérgio, ora Antunes. Dedicação total ao rock nunca deixando de lado a diversão, amizade e irmandade cega, além de toda a extroversão mesmo nos momentos mais sérios.
O documentário "Titãs, a vida até parece uma festa" é o resumo da Ópera Rock destes oito cavaleiros do apocalipse musical. Um documentário extremante bom, compilação dos melhores momentos on e off bastidores. Branco Mello em parceria com Oscar Rodrigues Alves fizeram uma esmerada pesquisa e resultou na fusão, talvez mais brilhante de um documentário de música divertido e instigante. E não poderia deixar de ser: autêntico. Consegue-se sentir São Paulo way of life na narrativa criada por Branco e Rodrigues através de uma compilação inédita para os padrões musicais da vide-arte musical. A iniciação pueril-tropicália do início da carreira, tais como: Os Mamões e as Mamonetes, onde Toni Belloto e Charles Gavin, dois moleques mirrados se jogam pela primeira vez num programa de calouros tipo B onde um dos personagens nada mais é que Wilson Simonal como jurado! Surpresas ao longo do vídeo não acabam. Tome como partida disso a descoberta da mudança radical de estilo na volta pós turnê internacional, o lado B da banda desencravando-se com a dor do pecado de ser um rock star exposto ao mundo dos vícios e tormentos, uma balada contra a hipocrisia vinha devagar e crescendo como um Tetsuo no final da saga Akira.
Titãs! A vida até parece uma festa.
Minha visão do documentário para Mondo Bacana
A semelhança com Touring dos Ramones no video clipe onde mostram suas viagens em turnê. A parceria emocionante do Rei Roberto Carlos mostrando que o rock pesado não era tão duro assim. Um novo mundo abrindo-se a cada descoberta para os Titãs incansáveis do rock. Em 32 dentes mais uma surpresa que faz-nos entender bem a origem da letra e sua velada discussão sobre talento e reconhecimento social nas massas. Uma parceria muito bonita, um momento glorioso. Em "Polícia" os Titãs dão vazão ao ódio quase sarcástico de uma época recheada de drogas e nervosismo. E depois, a poesia volta misturada à vida de cada um deles, muito bem retratada em detalhes, ora triviais, ora relamente conturbado e reveladores. A insanidade de Antunes crescendo abertamente em letras e movimentos já mostrando o que poderia ser sua carreira pós Titãs, hoje tão respeitado como músico, escritor, artista e poeta.
Dos vários formatos arquivados por Branco e sua troupe desde VHS até mini-dvs, sentimos uma evolução humana acontecendo, na forma, no requinte, no tirar, no colocar elementos. No conseguir manter-se vivos mesmo depois de mudanças. Juntos, abertos e conscientes apesar dos momentos de incosciência, de fuga e de conflitos pessoais. A saída de Antunes, de Gavin, a morte de Fromer. Família, filhos, alegrias e desesperos.
Uma avalanche em detalhes, como o cabelo de Branco influenciado por Jesus and Mary Chain e a primeira gravação de bichos escrotos me fizeram relembrar porque eu gostava de assistir o chacrinha aos 11 anos e ir às festinhas americanas sempre com um disco do Titãs embaixo do braçø.Imperdível aos amantes do rock brasileiro que curtem viajar pelos detalhes da história e gloria dos seus astros maiores.
Karen Tortato
O documentário "Titãs, a vida até parece uma festa" é o resumo da Ópera Rock destes oito cavaleiros do apocalipse musical. Um documentário extremante bom, compilação dos melhores momentos on e off bastidores. Branco Mello em parceria com Oscar Rodrigues Alves fizeram uma esmerada pesquisa e resultou na fusão, talvez mais brilhante de um documentário de música divertido e instigante. E não poderia deixar de ser: autêntico. Consegue-se sentir São Paulo way of life na narrativa criada por Branco e Rodrigues através de uma compilação inédita para os padrões musicais da vide-arte musical. A iniciação pueril-tropicália do início da carreira, tais como: Os Mamões e as Mamonetes, onde Toni Belloto e Charles Gavin, dois moleques mirrados se jogam pela primeira vez num programa de calouros tipo B onde um dos personagens nada mais é que Wilson Simonal como jurado! Surpresas ao longo do vídeo não acabam. Tome como partida disso a descoberta da mudança radical de estilo na volta pós turnê internacional, o lado B da banda desencravando-se com a dor do pecado de ser um rock star exposto ao mundo dos vícios e tormentos, uma balada contra a hipocrisia vinha devagar e crescendo como um Tetsuo no final da saga Akira.
Titãs! A vida até parece uma festa.
Minha visão do documentário para Mondo Bacana
A semelhança com Touring dos Ramones no video clipe onde mostram suas viagens em turnê. A parceria emocionante do Rei Roberto Carlos mostrando que o rock pesado não era tão duro assim. Um novo mundo abrindo-se a cada descoberta para os Titãs incansáveis do rock. Em 32 dentes mais uma surpresa que faz-nos entender bem a origem da letra e sua velada discussão sobre talento e reconhecimento social nas massas. Uma parceria muito bonita, um momento glorioso. Em "Polícia" os Titãs dão vazão ao ódio quase sarcástico de uma época recheada de drogas e nervosismo. E depois, a poesia volta misturada à vida de cada um deles, muito bem retratada em detalhes, ora triviais, ora relamente conturbado e reveladores. A insanidade de Antunes crescendo abertamente em letras e movimentos já mostrando o que poderia ser sua carreira pós Titãs, hoje tão respeitado como músico, escritor, artista e poeta.
Dos vários formatos arquivados por Branco e sua troupe desde VHS até mini-dvs, sentimos uma evolução humana acontecendo, na forma, no requinte, no tirar, no colocar elementos. No conseguir manter-se vivos mesmo depois de mudanças. Juntos, abertos e conscientes apesar dos momentos de incosciência, de fuga e de conflitos pessoais. A saída de Antunes, de Gavin, a morte de Fromer. Família, filhos, alegrias e desesperos.
Uma avalanche em detalhes, como o cabelo de Branco influenciado por Jesus and Mary Chain e a primeira gravação de bichos escrotos me fizeram relembrar porque eu gostava de assistir o chacrinha aos 11 anos e ir às festinhas americanas sempre com um disco do Titãs embaixo do braçø.Imperdível aos amantes do rock brasileiro que curtem viajar pelos detalhes da história e gloria dos seus astros maiores.
Karen Tortato
terça-feira, janeiro 27
Chuva de pássaros e não sapos, bares ingleses
Coisas que "twittei hoje"
A vantagem do Twitter é poder colocar pequenas e breves notas do cotidiano rápido e pensar rápido e obter respostas aos problemas de forma rápido. conhecer rapidamente as pessoas e twittar pensamentos que aparecem na nossa cabeça e se não os escrever, eles somem rápido por culpa da quantidade de informações des-cartáveis que a gente vê num dia normal operando "computadoras".
La vai:
karentortato cheiro acre de pum na sala, me observam, chuva cai dentro e fora do meu saco cheio de ficar aqui hoje roendo bolachas de amendoim muito boas. poesia entorpecedora. less than 10 seconds ago from web
karentortato Quase 1 ano vendo pássaros mortos caindo do céu....e gruas! 28 minutes ago from twitterrific
Confesso que achei o documentário da história dos Titãs bom, e você?
Enfim, quero escrever, você quer me dar um tema ou posso falar da trajetória até a morte no sofá do guitarrista do Stooges...o que faço?
Posso falar da cena rock'n'rollmops de Assuncioón capital do Paraguay, donde estive a pouco fotografando e curtindo bares ingleses que existem por lá!
Te aguardo chova ou chova!
Quanto falso cognato, falso cognato..
segunda-feira, janeiro 26
MORREM PÁSSAROS
pássaros mortos todo dia
CLIQUE AQUI
e saiba tudo sobre a morte dos pássaros no Ed. Laís Peretti e a total falta de vontade da mídia com o assunto.
Aceito sugestões (menos ir lavar roupa)
Aceito idéias como da Yoko, que sugeriu fazermos uma colagem de pássaros adesivados na foto do prédio e mandar pra incorporadoras...Mas aceito mais idéias pra acabar com isso!
Saiba mais:
Clear & Present Danger
CLIQUE AQUI
e saiba tudo sobre a morte dos pássaros no Ed. Laís Peretti e a total falta de vontade da mídia com o assunto.
Aceito sugestões (menos ir lavar roupa)
Aceito idéias como da Yoko, que sugeriu fazermos uma colagem de pássaros adesivados na foto do prédio e mandar pra incorporadoras...Mas aceito mais idéias pra acabar com isso!
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Clear & Present Danger
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