André,
Sakr.
Existiu em minha vida, minha
via, Vida antes, Vida depois de André. Fui coroada pela mágica de andar por perto, estar esperta, sempre atenta aos menores estampidos. Suores e rugidos.
Lamentos de uma uma quase draga de fogo.
Era eloquente, gritante e pungente.
Seu urro me transcorria a espinha dorsal. Era um animal.
Eu o domesticava e não o entendia, Eu me punia. O abraçava e via. Que naquela pele de lobo circunspecto reinava um ser quase um Deus, meu objeto.
Puro afeto.
Eu era um andar, ele, a objetar, ele a declamar, Em lágimas de fogo e estopa...seguimos.
Eu era uma Fenix, ele, algorritmo, um tear, um lamentar, entre trevas percorríamos juntos, sempre parceiros num mínimo olhar.
Ela, eu, eu era....você me desvendou, numa batata, uma hachura, uma letra, um poema, uma estrofe...um doce, uma loucura, uma anedota, um cuidado, um terrível olhar. Vou sempre pra sempre te amar!