"Poesia para Acuio barra 36 vidas de um gato!"
Terra chama Joaquim Acuio, o globeleza dos astrólogos mais partidários da natureza (rima ruim)
estou aqui em Santa Tereza, tomei quase 6 litros de cerveja, a febre suína passou, o trem que me largou no Brooklyn
quebrou, mas meu coração não é Auviverde, passei raspando de uma sirene.
Fui presa em Newark, bebi demais, cortei os pulsos, caí pra trás
Continuo sorrindo, vendo virginianos progredindo e eu surtando depois do hino (do timão)
Nixon dizia, em Michigan, que depois da crise automobilística, ninguém saía pelo ladrão
Que Guerra e Paz e Watergate eram marcas de sabão, minha gente
Corri o mundo de alto a baixo e agora sonho com a bandeira da Fanáticos
torcer pelo São Paulo? time de gay, no way...
Correr ver o grito da Paulista?
Encontrar meu amigo descansando na brisa de uma Augusta poluída, lendo livros e falando
Sobre Mitos, sobre Terezas, sobre suas proezas.
E discorrendo sobre litros, ouvidos e campanhas anti-tédio
Meu Acuio cheio de alegria que busca na vida
a não letargia, a falta de preguiça o trai e daí ele também se esvai
Se colore de várias vestes e sai correndo atrás
de bruxas do oeste
depois volta coçando a perna e diz que testes de psicoloia não se internam
Basta na sua excentricidade soltar a pena, escrever poemas, arrumar a casa
E mudar de vida, descontruir a linha e voltar ao início...
Cansei de rimas"
Karen Rosa Begônia
Mas, menina, vai com calma Mais sedução nesse grasne: Carnalmente eu amo a alma E com alma eu amo a carne.
quinta-feira, setembro 3
Associação de Roberta, de Mônicas...de Rosas
Livre Associação de escárnio
De peixes betas, de moluscos alfas, de ouvido na porta
Livre associação de bebedores de vozes
De luares à luz da sua porta
De estar prestando atenção não mais à sua sombra
Livre associação de poetas incapazes
De colas tenazes
De delírios e de pescoços
Do ode ao rancor à bela silhoueta sua, minha, nossa
Associação dos parasitas enrustidos
Encravada numa zona de perigo
Associação de nomes científicos, de plantas e de fantoches, de homens
de plantações inócues
Associaçãodo bar numa tarde
da vontade decontinuar vivendo, ardendo, escolhendo e não mais pensando...
Associação das criaturas equivalentes?
Não! Inteligentes? Também não?
Associação é uma questão de pele
de febre, de encontro, de feromônio, Deus Apolônio
guardas de trânsito, quebras de sigilo
cartão do prazer, banco sem limite
Associação sem portas, sem vínculos
puramente banal, deixa estar - sangrente, bilateral e talvez, não menos sexual.
Associação de palmares, de Pilares, de santos
de padres, eufemistas, hedonistas
capatazes e coronéis
Associação de uivos e sussuros, de fofocas, de coisas
amarelas
Elegantes, picaretas, cadelas
Associação, de animais, de imortais
De palavras, de coisas do mar...
Da vida no cais, de Vinho do Porto
Bati o morto
Estou pronto, estou colosso
de Odes, de Ades, de liquidificador, de farmácias, associação de venenos
choconhaque, pinga, amarelo
doce de queijo, de beijo
Associação de junho de oportuno pensamento, de um s´ø momento
De cantares, de lugares, de Antonina
de ser menina, da minha tia, Associação de amigas
da Sororó, da minha gente, minha vó...de junho
de fuligem, aprendizes, maldizeres...correntes, associação da reza
da hera, da planta mexida com álcool, da benta, cana benta?
Batida de samba, não....mão, de mambo, de quiabo, batida de pera, de associação...
das macumbeiras, das pombas aladas, das massas geladas, das cobertas transadas
transadas, do sofá arranhado, do cabelo pintado, de todas as praças,
das abas, dos meandros, dos leandros e limões e Joões e alemões....
Feliz Junho de Inverno, feliz verão de novembro
Karen Rosa Begônia
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