"Poesia para Acuio barra 36 vidas de um gato!"
Terra chama Joaquim Acuio, o globeleza dos astrólogos mais partidários da natureza (rima ruim)
estou aqui em Santa Tereza, tomei quase 6 litros de cerveja, a febre suína passou, o trem que me largou no Brooklyn
quebrou, mas meu coração não é Auviverde, passei raspando de uma sirene.
Fui presa em Newark, bebi demais, cortei os pulsos, caí pra trás
Continuo sorrindo, vendo virginianos progredindo e eu surtando depois do hino (do timão)
Nixon dizia, em Michigan, que depois da crise automobilística, ninguém saía pelo ladrão
Que Guerra e Paz e Watergate eram marcas de sabão, minha gente
Corri o mundo de alto a baixo e agora sonho com a bandeira da Fanáticos
torcer pelo São Paulo? time de gay, no way...
Correr ver o grito da Paulista?
Encontrar meu amigo descansando na brisa de uma Augusta poluída, lendo livros e falando
Sobre Mitos, sobre Terezas, sobre suas proezas.
E discorrendo sobre litros, ouvidos e campanhas anti-tédio
Meu Acuio cheio de alegria que busca na vida
a não letargia, a falta de preguiça o trai e daí ele também se esvai
Se colore de várias vestes e sai correndo atrás
de bruxas do oeste
depois volta coçando a perna e diz que testes de psicoloia não se internam
Basta na sua excentricidade soltar a pena, escrever poemas, arrumar a casa
E mudar de vida, descontruir a linha e voltar ao início...
Cansei de rimas"
Karen Rosa Begônia
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