Fomos a Porto Alegre ver o Black Sabbath dia 9 de outubro de 2013. As passagens aéreas e ingressos já estavam comprados desde junho e a expectativa era alta. Em 2011 fomos (eu e meu marido) no show do Ozzy em Porto Alegre e adoramos. O show foi no Estádio Gigantinho, do Inter, super organizado, sem empurra-empurra, vários dinossauros do rock, crianças, adolescentes, lindo! Ah! Vários telões circulando e isso fazia com que o show pudesse ser visto de qualquer lugar sem precisar gastar um VIP.
Ledo engano no último show do Sabbath em Porto Alegre. Estacionamento da Fiergs era o local, um baita estacionamento de concreto. Mesmo o ingresso sendo caro para a pista, fomos. Decepcionante o lugar, na minha opinião, produção péssima. Como não tinham telões altos para o público de trás. Simplesmente não dava pra ver nada porque o palco era baixo, o terreno plano. Na pista, centenas de pessoas se empilhavam e se armavam de celulares para filmar o show. Eu vi um pedaço do show na frente, um tico no meio e algo da banda na música Black Sabbath, uma das mais perfeitas execuções que já vi na vida, de relance.
Sem delongas e sem táxis para levar quase 15 mil pessoas na saída. A prefeitura cedeu uns ônibus e fomos embora. Quase 1 hora e meia depois estávamos no centro. Quem não foi de carro, basicamente penou.
Valeu a pena apesar disso, foram 16 músicas impecavelmente apresentadas. A dupla Geezer (baixista) e Tony Iommi (guitarrista) estavam operando uma orquestra maravilhosa. Sem eles, nada existiria. Ozzy reclamou da canseira do público: "Cuco, cuco!" e deve ter percebido na platéia super jovem, um desconhecimento dos clássicos, as mais antigas e uma volúpia nas músicas mais conhecidas, tais como "War Pigs", "Black Sabbath", "Iron Man", "God is Dead" e "Paranoid".
Pra mim, as músicas mais lindas e que quase chorei foi "Behind the Wall of Sleep" e "Iron Man", principalmente porque eu estava lendo passagens da biografia do Tony Iomm, que se chama "Iron Man" e estava apaixonada pela história de vida do cara. Além de ser o grande compositor ao lado do Geezer é um Deus segurando aquela guitarra.
Tommy Clufetos substituindo Bill Ward na bateria parecia o Ward nos anos setenta, inclusive na indumentária. Não deixou a desejar e mostrou a que veio quando o show foi cortado na metade pelo solo em "Rat Salad" (Followed by Tommy Clufetos Drum Solo).
O show de abertura, banda Hibria, heavy metal tradicional gaúcho foi bom, com platéia regional cativa e Megadeth fez um excelente show, perfeitinho com recursos de imagens muitas vezes exagerado para compensar os efeitos na voz de Mustaine.
Total de quase 6 horas em pé porque a estrutura do lugar não dispunha de banco algum, só o chão. Saldo: pessoas cansadas demais na platéia, quase bobas e insoladas se apertando como podiam. Mas show de metal é isso, tem que ser macho pra encarar!
Setlist do Megadeth:
Hangar 18
Wake Up Dead
In My Darkest Hour
She-Wolf
Sweating Bullets
Kingmaker
Tornado of Souls
Symphony of Destruction
Peace Sells
Holy Wars… The Punishment Due
Wake Up Dead
In My Darkest Hour
She-Wolf
Sweating Bullets
Kingmaker
Tornado of Souls
Symphony of Destruction
Peace Sells
Holy Wars… The Punishment Due
foto extraida do site www.mundogaucho.com.br
Eu no estacionamento da Fiergs, sol à pino!
Setlist do Black Sabbath:
War Pigs
Into the Void
Under the Sun/Every Day Comes and Goes
Snowblind
Age of Reason
Black Sabbath
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
(Preceded by “Bassically” … more)
End of the Beginning
Fairies Wear Boots
Rat Salad
(Followed by Tommy Clufetos Drum Solo)
Iron Man
God Is Dead?
Dirty Women
Children of the Grave
Paranoid
Into the Void
Under the Sun/Every Day Comes and Goes
Snowblind
Age of Reason
Black Sabbath
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
(Preceded by “Bassically” … more)
End of the Beginning
Fairies Wear Boots
Rat Salad
(Followed by Tommy Clufetos Drum Solo)
Iron Man
God Is Dead?
Dirty Women
Children of the Grave
Paranoid
Abraços,
Karen Tortato