quarta-feira, fevereiro 27

MOMENTOS "EDIOURO"

MOMENTOS "EDIOURO"
REEDIÇÃO DOS MELHORES MOMENTOS DESDE 2002.

Mexendo em arquivos dos meus blogs anteriores, o Karen Carpenter e o Oba! Carninha que fizeram sucesso de público e crítica no início do século, achei algumas coisas que realmente fazem sentido em qualquer época da vida. O entusiasmo está presente em vários comentários recheados de falso-sarcasmo-lacônico e prolixos usos da palavra escrita para dissecar uma vida cheia de som e fúria até os dias hoje.
Parte do que escrevi nesta vida banana está nesta reedição para colecionadores e ex-leitores e curiosos.
Prometo atualizar o Morra, o Oba e a anoréxica Carpenter não para mexer nas feridas do passado, mas sim, porque estou entrando no meu jubileu sagrado de 34 anos recém completos e como eu repito, enxarcados de som, fúria, rock e glamour glam da vida...banana.

Enjoy Noi

2002, um outubro qualquer:
"Abilola, abilola...sempre escuto isto quando começo a digitar rápido, frases do honolável Gafanhoto escritor aqui do lado.
Tem um monte de gente humana no mundo que nasceu com o dom de suportar todas as dores e calores que o universo lança. Outras, seguem a maré, outras desistem na primeira dificuldade e algumas mudam de idéia para preservar suas crenças, sonhos e outras ainda, preferem batalhar para criar suas próprias crias, seus próprios feitos e conquistar vitórias muito mais pessoais que, pouco se lascando com o que os outros pensam ou acham.
Horas passam e nos perguntamos como um sistema pode nos endoidar e fazermos pensar que não valemos nada e assim, sendo alguns seres, como eu, mais emocionais que racionais, sofrem o dobro pois sofrem po mais tempo e por coisa pouca. Errada? Talvez, mas dentro da personalidade acuada também existe motores propulsores de idéias e vontade. Existe ânimo para mudar, ver e ser visto. Mas como ultrapassar a barreira forte daqueles que acreditam que quanto mais para baixo você descer, que quanto mais você puder aguentar o fogo crîtico do inferno competitivo do Mundo Real, mais seremos capazes de superar defeitos e falhas que até então você acredita não os ter. Quem está se enganando, quem está enganando quem? Quem está certo? Tem vez que o que mais parece certo não faz o mínimo sentido para uns e para outros e cego o caminho e ão ousem dispersar.
Gostaria de poder mostrar quem sou, o que acredito e provar que tenho ambição, talento, bom senso, educação, sensatez, bom gosto e responsabilidade. Mas a que preço? De aguentar tanta tortura psicológica? Acabamos assim, os emocionais, travando na hora H. Aquela hora que podemos mostrar o que somos e tudo dá errado. Pois estamos impregnados pelo derrotismo que depositam na nossa trajetória. quem me dera encontar paz. Mas isto é busca também. Parcimônica é o caminho!"
Karen Carpenter no auge da sua vivência em São Paulo, Capital, 2002

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