terça-feira, maio 30

MUNDO LOST, MUNDO HETEROGÊNEO

Fragmentos de uma vida que se esvai. A consciência que brota do limbo. Quanto tempo perdida em suposições? Ví um bebê caindo de um carro de catador de papel no meio da Rua da Consolação! Eu nunca assisti Lost...ainda. Por quem dobram os sinos e de que adianta frases feitas? O eu inteiro que se jogou numa parede já rachada? Rache os crânios daqueles invertebrados niilistas! Consumo ópio e me embriago da minha sensatez quando leio um livro e não consigo acabar. Santo Yussif que hoje me deu uma luz sobre o que é não conseguir acabar algo, e logo ele! Por que os jovens tocam menos banjos e menos guitarras? O mundo on-line, nam percam! Hoje é dia de São Patrício, ainda? Não lembro mais. Sei que bebi Guiness naquele bar chamado Finnegan´s à 3 anos atrás com uma figura, umas figuras de respeito e não esqueço do bom-humor de pagar R$ 12 contos por um paint! Chegou a hora do cão. Às vezes sou tão "V". Mas leio muito sobre o Brasil.
Circundando esferas jamais exploradas, descobri um nicho de mercado! E estou pouco me lixando pro mercado! Meu guru às avessas sempre me coloca na retranca e penso em Elza, em Garrincha, em pirulitos 7 Belo e no pequeno Pierre! Hoje desenvolvi a teoria do ócio no meio do trabalho. Enxugar gelo, eis a questão! Detesto frases prontas e pecados coniventes da carne assada, assim como detesto quem não marcha sem ver o caos na frente. O caos! segundo Lavoisier, é, né? Quem esqueceu de me medicar aos 2 anos? Outro dia comprei pipoca cor-de-rosa, andava pela Av. Paulista e sentia um dó. As pessoas em seus casacos errados estavam obsecadas pelos resquícios de uma guerra e eu pensava em Le Barón, pensava em carros? Pensava em Patton? Poupe-me, meu gajo, eu sou a própria vidraça estilhaçada e quando mergulho nesta verborragia sinto o cheiro daquela torrente de cal fino que me encobriu os olhos quando eu tava prestes a entrar no "cinema" e conhecer aquela figura lendária que me deposita o caché! De tanto me amarfanhar nos pensamentos, reduzi a linha.
Hoje, bordo um tapete de feltro fino com a minha história baseada em flores neurais. Que intransigência a sua, meu caro, pensar que eu sou apenas a diversão do circo de horror! Não pense que me esqueci daquela longa marcha até o plutônio. Truman Capote era um cara que me dizia verbos inaudíveis e mesmo assim, possuí o cajado de colesterol. Não usei drogas, não peneirei o trigo e porra nenhuma que meu computador aguentou baixar a primeira fase de Lost. Daí comprei um video-game mesmo, usado da marca Atari.!

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu imagino seus textos declamados em "contos da meia noite" (tv cultura) por Maria Luiza Mendonça ou Giulia Gan... são perfeitos para o programa.... adoro!
Publique-os!

:*

Anônimo disse...

Foda-se São Paulo.

Morracarninha disse...

isso mesmo cassiano!

Anônimo disse...

Muito bom isso aqui! Bjos!

Anônimo disse...

tssssssssssssssssssss.....
ehehehehe

você escreve com a mesma velocidade que fala
adoro!
chego a ouvi-la lendo em voz alta!
amooooooooooo!!!!

ei!
e foda-se são paulo nada!
que esso??

beijo